Imagine o mais belo sonho de uma noite de verão.
Duas pessoas que se amam, vivendo os melhores momentos e
colhendo o melhor que o amor pode proporcionar.
Eis o casal Shakespeariano.
Não como Romeu e Julieta.
Pois não se morre por amor, muito pelo contrário, vivemos
pelo amor e compartilhamos cada raio de sol da manhã.
Ainda sim, um clássico de Shakespeare.
Já que o amor inflama e os corações desejam o encontro
constante.
Nada de platonismo. Realismo somente.
Corpo a corpo... Pernas entrelaçadas... Suor, gemidos...
A prova do amor maior.
Dois corpos quem se encaixam na perfeita simetria da dança
do luar.
Duas almas que se completam na mais bela poesia de uma tarde
de outono.
Ah! O amor!
Se todos amassem e sentissem o coração borbulhar o sangue
que passa com pressa nas veias para acompanhar a respiração ofegante.
Se sentissem as pernas tremendo com as contrações que o
olhar transmite.
Maravilhoso seria.
O ser humano sentiria o Ápice da satisfação.
Já diria o poeta:
“Não há felicidade maior do que:
Amar e Ser Amado.”
Rafaella Santana